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Roderick Miranda e a viciação de resultados: “não tinham nenhum nome, chamaram só porque sim”

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Roderick Miranda deu uma entrevista à Tribuna Expresso onde abordou muitos temas sobre a sua vida no futebol até ao momento. A questão em que é arguido no num processo sobre supostos jogos viciados. E como era de se esperar, disse coisas que não passam na comunicação social porque não agrada. Se fosse ao contrário, a entrevista do Roderick era utilizada por todos os meios de comunicação para atacar o Benfica. [expander_maker id=”1″ more=”CONTINUAR A LER” less=”Read less”]Assim, o ex-jogador do Benfica diz a verdade e os meios não aproveitam para acabar com as acusações em praça publica.

É nesta altura que é acusado de fazer parte de um esquema de jogos viciados.
Sim.

Alguma vez foi contactado pelo César Boaventura?
Não, nunca fui contactado por ninguém. Nem conheço o César Boaventura, só conheço agora pelas notícias.

Então como é que aparece o seu nome?
Ah, isso tem a ver com o jogo com o Feirense. Na altura estávamos em estágio e saíram muitas notícias no Facebook a dizer que as apostas tinham sido canceladas porque havia suspeita de corrupção. E foi a partir daí que se montou a história. O que ninguém diz é que quando me chamaram para o processo, para ser arguido, chamaram os quatro defesas do jogo, não chamaram o Roderick, o Marcelo, o Nadjack e o Cássio. Chamaram os quatro defesas e o guarda-redes. Ou seja não tinham ninguém, não tinham nenhum nome, chamaram só porque sim. E depois a comunicação social fez o resto, que foi meter os nossos nomes e dizer que tínhamos recebido dinheiro, que estávamos a ser investigados, que éramos arguidos. Fomos arguidos só porque nos chamaram, aos quatro defesas e ao guarda-redes.

Mas não está livre dessas acusações.
O meu advogado o que me tem dito é que só aparece lá a dizer arguido Roderick Miranda, não aparece mais nada.

Sabia que tinha o telemóvel sob escuta?
Sabia e sei que ainda tenho agora. Não dizem, mas sei que tenho.

Quando foi chamado já sabia que tinha o telemóvel sob escuta?
Não. Não porque fizemos a época toda e no último dia, estávamos num hotel todos reunidos, o nosso diretor desportivo, o Miguel, é que nos disse: “Amanhã vocês os quatro e o guarda-redes têm de ir lá”. E nós: “Mas porquê?”; “porque chamaram os quatro defesas e o guarda-redes que jogaram esse jogo”. Nós fomos a pensar que só íamos prestar declarações. Chegamos lá e dizem-nos “são arguidos”.E ficaram logo com os telemóveis. Disseram que era só por uma semana, mas foram três meses com eles. Para devolver foi uma confusão do caraças, mas pronto.

O que eles queriam saber em concreto?
Não sei que é que eles queriam saber, mas já nos estavam a acusar, a dizer que nós tínhamos recebido dinheiro e ninguém tinha recebido nada. Entretanto juntaram este processo todo dos emails, juntaram o César Boaventura, estão a juntar tudo ao processo. É fácil a associação, porque eu joguei no Benfica, mas nunca recebi. Até o jogo em que me acusam, eu nem joguei, estava cá fora.

Insiste que nunca foi contactado por ninguém para viciar jogos nem recebeu dinheiro nesse sentido?
Não. Nem fui contactado para dizer ‘A’, ‘B’ ou ‘C’ para fazer isto ou aquilo. É que nunca me contactaram.

Ficou surpreendido com a situação?
Sim, bastante, e fiquei ainda mais surpreendido quando pessoas de alguns clubes me estavam a acusar. Isso foi o que ainda me deixou mais estupefacto.

Quem é que o acusou?
Pessoas que falavam nas televisões, falavam como se eu fosse a “mula” que levava o dinheiro. Mas pronto, fazer o quê?

Nem nunca se apercebeu de nada no plantel e à sua volta?
Não e acredito piamente que não aconteceu nada.

Acredita que está toda a gente inocente?
Sim.

Põe a mão no fogo pelos seus colegas?
Não ponho a mão no fogo por ninguém, ponho por mim. Mas acredito piamente que nenhum deles tem nada a ver. Porque não me lembro de em nenhum jogo alguém ter feito um erro propositadamente para perdermos um jogo. Nunca.

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