Zlobin: “Samaris apareceu e disse-me para subir à trave. ‘O quê? Eu não joguei, as pessoas não me conhecem’, respondi”
Ivan Zlobin ainda não se estreou pela equipa principal, mas está ansioso. “O meu desejo é ficar no Benfica e provar que mereço um lugar no plantel. Tenho 100% de certeza que essa hipótese vai aparecer e terei de agarrá-la”, garante o guarda-redes russo, em entrevista ao portal Championat, explicando o momento em que subiu à trave da baliza, em plena celebração do título de campeão por parte do Benfica: “É uma tradição que estava a cargo de Paulo Lopes. Samaris apareceu e disse-me para subir à trave. ‘O quê? Eu não joguei, as pessoas não me conhecem’, respondi. [expander_maker id=”1″ more=”CONTINUAR A LER” less=”Read less”]Ele respondeu que eu merecia este troféu como toda a gente. Foi bom, é isto que significa ser uma equipa. Cheguei em janeiro, mas o treinador e os companheiros de equipa respeitam-me.”
Para Lage, só elogios. “Antes do Dínamo Zagreb, o treinador de guarda-redes perguntou-me se estava pronto e eu disse que sim. Fiquei feliz e ele riu-se. ‘Ainda bem que estás, mas quem vai jogar é o Vlachodimos’. Foi uma decisão sensata, na verdade. O treinador não tirou o guarda-redes depois de errar no campeonato para não o ferir mentalmente. Deu-lhe confiança”, explica Zlobin.
“Entro numa loja e dizem: ‘Olá Ivan. Como estás?’ Há um café onde os donos, adeptos do Benfica, se recusam a receber dinheiro e oferecem a comida aos jogadores. Vou dar-lhes equipamento como forma de agradecer”, justifica, frisando que “a maioria dos colegas vai de BMW ou Mercedes para os treinos”. “Eu vou a pé. Estou a 4 minutos do Campus”, reiterou.
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