Álvaro Souza: Um permanente CARNAVAL.
O futebol em Portugal transformou-se num permanente Carnaval.
Todos os dias assistimos a desfiles carnavalescos em várias TVs e alguns jornais.
Pouco conta o futebol de quem joga, conta mais os confrontos carnavalescos antes e depois dos jogos, entre pseudocomentadores e pseudojornalistas que tudo fazem para tornar o futebol portugues como uma actividade de malfeitores.
E como uma desgraça nunca vem só, temos a autoridade do jogo -os árbitros – CONDICIONADA e intimidada, o que provoca cenas de carnaval durante os jogos.
Mas como qualquer Carnaval que se preze, temos carros alegóricos de todos os tamanhos e para todos os gostos.
Os chefes das “claques oficiais”(a maioria a contas com a Justiça) sao simbolos do odio e da intolerância.
Claques de clubes que se comportam como terroristas, atacam os centros de treino de árbitros, dos seus clubes e em todos os jogos cantam insultos aos adversários.
Chefes de claques que “escrevem” livros a confessar actos de violência, crimes vários, etc.
Claques que exibem tarjas que ofendem árbitros, políticos e Juízes.
Clubes que recebem os adversários com “enforcados” pendurados no seu estádio.
Dirigentes e treinadores que passam os jogos a insultar e protestar com os árbitros.
Diretores de comunicação que são recetadores de correspondência privada roubada de um seu concorrente, manipulam e divulgam o seu conteúdo de forma criminosa no canal do clube.
Clubes/SADs que apresentam prejuízos pornográficos.
Etc. Etc. Etc.
É demasiado evidente que a Verdade Desportiva das competições em Portugal está carnavalizada.
E a questão é – até quando vai durar este espetáculo de Carnaval? Até quando vamos levar com estas alegorias e fantasias de carnaval?
E finalmente – Até quando os presidentes e diretores das Escolas da Samba (leia-se FPF e Liga) vão permitir este permanente Carnaval?
Ou será que os senhores Fernando Gomes, Pedro Proença e Tiago Craveiro não veem o que se passa diariamente neste Sambódromo?